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Procon-SP fiscaliza Mercadão de SP por denúncias do “golpe das frutas”

Procon-SP fiscaliza Mercadão de SP por denúncias do “golpe das frutas”

11 locais foram autuados por outros problemas, segundo presidente do órgão Fernando Capez

 

Com táticas de venda agressivas, comerciantes do Mercado Municipal de São Paulo induzem clientes a gastar centenas de reais em frutas. Esse é o chamado “golpe das frutas”.

O Procon-SP esteve no local para apurar denúncias de consumidores. Os fiscais verificaram 17 estabelecimentos. Apesar de a ação não ter flagrado a prática, 11 locais foram autuados por desrespeitarem a legislação.

“Hoje realizamos uma fiscalização caracterizada, em que os fiscais estão identificados com os coletes, apresentaram suas credenciais, etc. Mas continuaremos a monitorar a situação e voltaremos à paisana para apurar se os locais insistem na prática que ficou conhecida como ‘golpe da fruta’”, avisa o presidente do órgão Fernando Capez.

Entenda como acontece o “golpe das frutas”

Quem chega ao corredor de frutas do Mercadão, logo é abordado por atendentes que oferecem morangos, tâmaras, mangas, mexericas, entre outras frutas.

Enquanto os visitantes provam os alimentos, os comerciantes montam uma bandeja entregue já embalada ao cliente. Na hora do pagamento, os preços são abusivos: R$ 300, R$ 400, R$ 500 em frutas. O preço informado inicialmente a quem prova as iguarias é por 100 gramas, e não pelo quilo.

Nas redes sociais, turistas relatam que acabaram induzidos pelos vendedores das barracas de frutas exóticas. De tão comum a prática, foi criado um perfil no Instagram que conta com centenas de relatos de vítimas da conduta abusiva dos vendedores.

Em muitos casos, visitantes dizem que ficaram sem reação e acabaram pagando. Outras pessoas contam que se recusaram a pagar e foram maltratadas pelos atendentes, chegando a ser seguidas e até ameaçadas.

Denúncias

O Procon informou que, nas últimas semanas, vem recebendo denúncias de clientes por meio de seus canais oficiais e também pelas redes sociais.

“Em razão das denúncias, o Procon-SP veio verificar a situação in loco. Nossas equipes não constataram a prática do chamado ‘golpe da fruta’, mas alguns estabelecimentos foram autuados por outras infrações ao Código de Defesa do Consumidor”, afirma Capez.

De acordo com o órgão, é dever do estabelecimento informar o consumidor sobre o preço dos produtos antes da efetivação da compra. Os artigos oferecidos para degustação sem que o cliente peça são considerados amostra grátis e não podem ser cobrados.

Os consumidores que forem atingidos pela situação podem reclamar no site: www.procon.sp.gov.br. A concessionária que administra o local também se colocou à disposição para impedir a prática pelo e-mail: sac@mercadospspe.com.br.

 

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