Procon-SP encontra até 380% em diferença de preços de material escolar
Presidente do Procon-SP, Fernando Capez, orienta sobre como conseguir valores mais acessíveis
Depois de um 2021 com escolas fechadas na maior parte do ano, os itens da lista de material escolar retornam de vez ao orçamento das famílias. E chegam embalados pela inflação. Pesquisa anual realizada pelo Procon-SP, entre os itens mais pedidos pelas escolas, indica alta média de 16% na lista deste ano em relação ao ano passado.
A variação é maior que o IPCA, inflação oficial do país, que em 2021 ficou 10,06%. Entre os itens escolares que compõem o índice do IBGE, os produtos que lideram as altas são uniforme escolar (9,5%), caderno (9,4%) e mochila (9,3%). Já os artigos de papelaria subiram cerca de 9%. Os reajustes tornam ainda mais necessário o hábito de pesquisar valores antes de comprar.
Variação de até 380%
O Procon-SP encontrou variação de preço de até 381% para o mesmo produto. O item, no caso, era a massa de modelar Abelhinhas Soft, da marca Acrilex, vendida em um local por R$ 12,99 e, em outro, por R$ 2,70; o preço médio encontrado foi de R$ 4,83. Colas também apresentaram grandes diferenças, de até 209% nos preços, assim como cadernos (168%) e canetas (180%). A pesquisa foi realizada entre 7 e 10 de dezembro em lojas virtuais.
Presidente do Procon-SP orienta consumidores
“A diferença de preço chega a ser escandalosa. O consumidor precisa pesquisar antes de fazer sua compra. Mais do que nunca, é preciso unir forças. E quando os pais se juntam, o poder de compra aumenta muito. Com isso, é possível negociar melhores valores e todo mundo sai ganhando”, alerta o diretor do Procon-SP, Fernando Capez.