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Governo de SP cria Procon Ambiental para fiscalizar madeira ilegal que passa pelo estado

Governo de SP cria Procon Ambiental para fiscalizar madeira ilegal que passa pelo estado

Fernando Capez, diretor do Procon-SP, explica que objetivo é impedir que produtos sejam embarcados para o exterior

 

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta (11) a criação de uma força-tarefa para combater o transporte, compra e venda de madeira nativa ilegal no estado. A medida contará com a criação de um braço ambiental do Procon-SP, Procon Ambiental, que vai atuar na fiscalização ao lado da Polícia Militar Ambiental e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente para vistoriar comércios de venda de madeira, especialmente de origem amazônica.

“Cerca de 40% da madeira ilegal desmatada da Amazônia passa pelas estradas do estado e são revendidas aqui por distribuidores, o que demanda, sim, uma força-tarefa. Ela vai começar a atuar ainda nesta semana, fazendo grandes operações e realizando autuações e apreensão dessa madeira”, explicou o diretor do Procon-SP, Fernando Capez, em entrevista dada na semana passada.

De acordo com Capez, a madeira ilegal da Amazônia que chega em SP é revendida em pontos de distribuição clandestinos e também segue até o Porto de Santos para ser embarcada ilegalmente para Europa e Estados Unidos. A força-tarefa quer interceptar essa carga antes que ela saia do país.

“A Polícia Ambiental, que tem vários pontos já mapeados, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente e o Procon. Vamos atuar apreendendo carga, multando, interditando estabelecimento para que, depois, ocorra a persecução penal, e eles sejam processados criminalmente”, explicou Fernando Capez.

Secretário de Meio Ambiente explica que parceria com Procon-SP também vai trabalhar por conscientização

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Marcos Penido, o braço ambiental do órgão vai trabalhar também na criação de cursos de conscientização do consumo de madeira legal, além da distribuição de um selo estadual de “Compromisso Ambiental” para empresas que trabalham com comércio de madeira dentro da lei.

“[A parceria com o Procon é feita] no sentido de atuarmos em duas frentes: o combate ao comércio ilegal de madeira, para fazer com que, definitivamente, só tenha valor a madeira em pé, não a tombada e, com isso, combatermos o mercado e o comércio ilegal. Segundo, valorizar e premiar as empresas e associações responsáveis que fazem a gestão adequada de resíduos sólidos, que também é um tema extremamente ligado à qualidade de vida, ao meio ambiente e à saúde”, explicou Penido.

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